Homem também sofre de depressão pós-parto; entenda o problema



Por mais que a chegada de uma criança traga felicidade, a vida de qualquer casal sofre uma avalanche de mudanças –em especial aos pais de primeira viagem. O bebê que acaba de chegar requer atenção, energia, afeto e cuidados específicos o tempo todo. Ao fim do dia pai e mãe estão exaustos -e ainda terão uma madrugada de mamadas que os espera. Como nessa fase a ligação entre a mãe e o bebê é mais forte do que nunca, é natural que o homem, em algum momento, sinta-se excluído, mesmo que nem se dê conta disso.

Para alguns, a compreensão do instinto materno e a certeza de que a fase caótica é passageira ajudam a enfrentar essa nova fase: a prole. Outros têm um pouco mais de dificuldade. Até sentem um pouquinho de ciúme do filho e saudade da antiga silhueta da mulher, mas passa logo. Porém, há recém-papais que se irritam o tempo todo –e sentem-se culpados por isso, já que deveriam esbanjar felicidade. Começam a sentir um cansaço extremo e um pessimismo inexplicável, além de desânimo em relação a qualquer atividade do dia a dia. É a (ainda) pouco falada depressão pós-parto masculina dando as caras.

De acordo com a mestre em psicologia Dorit Verea, diretora da Clínica Prisma – Centro de Tratamento Intensivo para Transtornos Emocionais, de São Paulo, a depressão pós-parto sempre foi estudada como um transtorno unicamente feminino, por questões prioritariamente biológicas. “Porém, as influências psicológicas e sociais que acometem as mães também podem acometer o pai. A doença é caracterizada por uma tristeza profunda que pode aparecer nos três primeiros meses pós-parto e é mais comum em pais de primeira viagem”, explica.

Em um momento em que todas as atenções estão voltadas à criança –e à mãe, em segundo lugar– o homem acaba negligenciado, assim como são subestimadas as suas emoções. No entanto, a doença merece atenção, pois, quanto antes for diagnosticada, mais rapidamente será curada. Em alguns casos, a essa depressão provoca pensamentos mórbidos ou suicidas e até mesmo o abandono do lar, pela dificuldade de lidar com a situação.



HELOÍSA NORONHA
Colaboração para o UOL



Esse texto foi retirado do site da uol, o que podemos deduzir dele era o que Skinner ja mencionava, que nossos comportamentos tem três fatores para poder aparecer.
  • Filogênese 
  • Ontogênese
  • Cultura (Sociais) 
 Quando mencionado no texto que todas as atenções estão voltados para a criança e a mãe, o pai fica privado desses reforçadores de atenção em um momento que está muito sensitivo, e ainda provocado pela falta de liberdade que o pai sabe que vai ter pela responsabilidade de cuidar de um recém nascido, punição positiva, e reforçamento negativo, no caso de realizar atividades para fazer com que o filho pare de chorar em determinadas situações, provocando reações psicológicas e físicas como: 
  • Crise de Choro
  • Falta de Atenção
  • Distúrbios do sono
  • Impaciência, irritabilidade e mudanças bruscas de humor
  • Dores de cabeça, distúrbios digestivos e dores crônicas
  • Aumentar o ritmo de atividades com a finalidade inconsciente de escapar da vida doméstica
Entre outros citados no texto da uol. 


Uma das coisas que poderiam ser feito é fazer com que o pai participe de todos os processos para que ele se  sinta parte dessas etapas como um tripé, não deixando essa dualidade mãe-filho. E não achando que existe apenas momentos punitivos mas também com reforçadores positivo. 


http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/06/14/homem-tambem-sofre-de-depressao-pos-parto-entenda-o-problema.htm


Postado por Ítalo Sobrinho